quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ONG de São Paulo ganha ambulância de animais silvestres

O veículo adaptado para resgate de animais, como onças/Foto divulgação


                              A Organização Não Governamental (ONG) Associação Mata Ciliar, que tem sede em Jundiaí, no interior de São Paulo, ficou conhecida por salvar, em setembro de 2009, uma onça-parda que foi atropelada na Via Anhanguera. A cena do resgate do animal ferido foi filmada por emissoras de televisão. Naquela ocasião, a ONG não tinha um veículo adequado para o transporte da onça para o recinto onde ela foi tratada. O animal foi solto em matas da região em abril deste ano, conforme noticiado neste blog (A ressureição da onça). Agora, chega uma boa notícia: a Associação Mata Ciliar recebeu um veículo adaptado para o resgate de animais silvestres e poderá transportar com segurança – e já prestando os primeiros atendimentos – bichos como tatus, cobras e onças da região.
                             Ao que tudo indica, trata-se da primeira ambulância de animais silvestre do País. Sinal dos novos tempos em que a natureza ganha cada vez mais respeito da sociedade. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, a iniciativa de doação do veículo partiu do deputado estadual Pedro Bigardi que, por meio de uma emenda parlamentar, garantiu os R$ 65 mil necessários para a compra do veículo, que conta com maca e equipamentos para primeiros socorros. Em breve, a ambulância terá uma arma anestésica, essencial no resgate de onças feridas, como a que foi atropelada.                            
                            A coordenadora de fauna da Mata Ciliar, Cristina Harumi Adania, acredita que a aquisição do veículo aumentará as chances de sobrevivência dos animais em 50%. "Recebemos desde pequenos animais que se machucam em cercas elétricas até onças. Todos os profissionais que atuam na Mata Ciliar estão preparados para este trabalho, mas o que faltava mesmo era o veículo. A motivação que isso nos traz é importantíssima, pois mostra que não estamos sozinhos nesta tarefa”, disse Cristina.
 

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