Orangotango e gorila conseguiram prever terremoto nos Estados Unidos

Orangotando Kyle, do National Zoological Park/Foto cedida por Diário do Comércio.

                                
                                 O orangotando Kyle e o gorila Kojo, que vivem no National Zoological Park de Washington, capital dos Estados Unidos, perceberam que um terremoto na escala de 5,8 iria sacudir a costa leste norte-americana neste mês de agosto. Conforme divulgou nesta segunda-feira a seção Logo, do Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Kyle e Kojo se refugiram no alto de uma estrutura que simula uma árvore, dentro do cativeiro, momento antes do terremoto. É lá que eles instintivamente se sentem seguros contra quaisquer ameaças. A gorila Mandara imitou os dois. Nenhum dos animais se machurou durante o terremoto. 
                                  Não devíamos estar tão surpresos com isso. Mas ficamos. Sem dúvida, esses animais foram capazes de prever o terremoto, antes dos tremores serem percebidos pelos aparelhos modernos. Por que? Tenho certeza de que os animais conseguem ter melhor interação com o planeta Terra do que nós seres humanos, que vivemos em grandes cidades, e nunca sabemos quando vai chover se não olharmos o noticiário. Os animais conhecem as vibrações da terra e dos mares, os ventos, e detectam tanto terremotos como tsunamis, conforme foi documentado na Ásia. Não se trata de sexto sentido.

Para saber mais, leia a nota na seção Logo, do Diário do Comércio: http://www.dcomercio.com.br/


         

Planeta tem 8,7 milhões de espécies de animais e de vegetais

                                 O site da revista Nature informa que um grupo de cientistas estimou em 8,7 milhões o número de espécies existentes na Terra. O cálculo é baseado em novo método e encerra um debate que especulava com números divergentes: 3 milhões ou 100 milhões de espécies animais e vegetais. Mas os autores do estudo sugerem que 86% das espécies terrestres e 91% das marinhas ainda estão por ser descobertas, descritas e catalogadas.

"O número vem, basicamente, atender a uma curiosidade", disse Camilo Mora, da Universidade do Havaí. Os cientistas fizeram cálculos para os cinco maiores reinos. E chegaram ao seguinte resultado: 7,77 milhões de espécies animais, 298 mil plantas, 611 mil fungos, 36,4 mil protozoários e 27,5 mil do reino Chromista (que incluem as algas). Vírus e demais microorganismos não foram considerados.

Para saber mais: http://www.nature.com/news/2011/110823/full/news.2011.498.html

Deu no Estadão: bezerro fica paralítico na arena da Festa do Peão de Boiadeiro e é sacrificado.

Prova no domingo na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos/Divulgação

                     
                       Foi uma tragédia anunciada. Na última sexta-feira, um caubói saltou sobre um bezerro na arena da 56º Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, no interior de São Paulo, na prova conhecida como bulldog e machucou seriamente o animal. O bichinho teve a coluna torcida e, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ficou paralítico na arena e, depois de examinado por veterinários, foi sacrificado. A notícia, na versão online do Estadão, foi publicada nesta segunda-feira, dia 22. 
                    Por isso, este blog é contra a realização de rodeios e de espetáculos circenses com animais. Quem gosta de crueldade com os bichos? A arena aplaudiu o caubói? O que ocorreu não é diversão. Lamentamos profundamente o fato. Os organizadores da Festa do Peão Boiadeiro de Barretos vão se defender, mas o risco de acidentes na arena é grande. 
                    O Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), traz nesta terça-feira, dia 23, a informação de que a promotora do Meio Ambiente de Barretos, Adriana Nogueira Franco, irá abrir inquérito para apurar crime de maus-trato contra o bezerro. O jornal traz fotos do momento em que o peão César Brosco aperta o pescoço do animal na arena. Depois do golpe do peão, o bezerro não mais se levanta. 

Para saber mais, leia a notícia: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,bezerro-e-sacrificado-apos-ficar-paralitico-em-prova-na-festa-do-peao-de-barretos,762026,0.htm

Missão para os cachorros: farejar o câncer!

Reprodução da matéria na seção Logo, do Diário do Comércio

                             Os cães são capazes de detectar o câncer de pulmão em seres humanos precocemente. É o que afirma pesquisa do European Respiratory Journal, conforme  noticiado na seção Logo, do Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Portanto, os cães, que já têm as funções de companhia, guarda, ajuda a deficientes visuais etc, ganham mais uma missão: a de nos ajudar no diagnóstico precoce de uma doença terrível. Eles são, por tudo isso, nossos melhores amigos.
                            Vale a pena ler a matéria completa em Logo: http://www.dcomercio.com.br/index.php/logo

Vamos exigir a campanha de vacinação pública e gratuita contra a raiva em cães e gatos

Cartaz da campanha de vacinação na cidade de São Paulo/Divulgação

                                  Neste mês de agosto, completa um ano que ocorreu um dos maiores fiascos de nosso sistema de saúde. A campanha pública e gratuita contra a doença raiva em cachorros e gatos em todo o Brasil foi interrompida em agosto de 2010 porque a vacina estava imprestável. O Ministério da Saúde comprou lotes impróprios para o uso, e isso foi descoberto depois que animais morreram. Considerando que a campanha foi interrompida, podemos supor que faz dois anos que milhares, talvez milhões, de cães e gatos não são vacinados contra a raiva.
                                 A raiva é uma doença causada por vírus que vive em morcegos. Esse vírus é transmitido a mamíferos, domésticos ou silvestres, como raposas ou cavalos. Portanto, a vacinação obrigatória e em massa de cachorros e gatos no País é fundamental para evitar uma epidemia e manter a doença praticamente erradicada nas principais cidades. Na cidade de São Paulo, o último registro da raiva em animais data de 1984, segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Em seres humanos, o último registro é de 1982. 
                                 O Ministério da Saúde informou que a campanha contra a raiva chegará em setembro a 16 importantes Estados do País, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia e ao Distrito Federal. Em oito Estados - Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe - os bichinhos já teriam recebido a dose da vacina em julho. Segundo o Ministério da Saúde, agora o fornecedor da vacina é outro laboratório que não o que vendeu vacina imprópria para uso em 2010. Não encontrei, porém, no site do Ministério da Saúde nenhuma alusão à campanha gratuita e pública da vacinação contra a raiva em cachorros e gatos.
                                A campanha não é um favor, mas uma obrigação das autoridades. O cidadão brasileiro, sobretudo os donos de cães e gatos no País, têm esse direito. Eles são contribuintes que pagam impostos altíssimos, ICMS e IPI, por exemplo, embutidos na produção e na venda no varejo de pacotes de ração, biscoitos e roupinhas para os animais. A única contrapartida do governo para com esses contribuintes é esta campanha.
                                 Vamos todos aguardar o mês de setembro e cobrar das autoridades esta vacinação. Isso é fundamental para a segurança e a saúde dos animais e das pessoas. Falhas em campanhas como esta podem levar depois as autoridades a atitudes extremas e ineficientes, como ocorreu no México, em San Luis Río Colorado.
                                Estamos atento em defesa dos animais,
                                Forte abraço,
                                Ricardo Osman

Os cachorros condenados de San Luis Río Colorado, no México.

Foto de vira-latas em San Luis Ríos Colorado/Divulgação

                            Aconteceu no norte do México, na cidade de San Luis Ríos Colorado, no Estado de Sonora, o que todos nós – que amamos os animais – tememos: o prefeito declarou os cachorros culpados por existir!
                           Depois de décadas de descaso das autoridades públicas com as pessoas e com os animais, o prefeito da cidade, Manuel Baldenebro, encontrou uma solução para acabar com os cachorros do município, que segundo ele transmitem de doenças e prejudicam a saúde pública de San Luis Ríos Colorado. Segundo o site do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira, dia 16 de agosto, "o governo está oferecendo uma isenção de impostos de US$ 17 (cerca de R$ 27) por cada cachorro de rua entregue para ser sacrificado". 
                           Manuel Baldenebro é o típico ser humano infeliz, incompetente e cruel. Ele não declarou guerra aos vírus, às bactérias e aos protozoários (que dão trabalho e exigem recursos e organização), e nem aos inúmeros mosquitos transmissores de doenças graves, como leshimaniose e dengue. Tampouco decidiu fazer o saneamento básico de sua região e melhorar a educação nas escolas (ensinando a primeira lição de saúde pública às crianças: lavar as mãos, escovar os dentes). Agiu como sanitarista de meia-tigela e decidiu pegar o caminho mais curto e violento: matar as vítimas, os cachorros, e dizer que está fazendo alguma coisa por aquela pobre sociedade. 
                          Graças a Deus, a reação a esta atrocidade é grande nas redes sociais no México e nos Estados Unidos. Baldenebro NÃO fala em nome do povo mexicano e jornalistas locais já estão criticando sua 'isenção de impostos'.
                           Foram inúmeras as mensagens de solidariedade aos animais que chegaram a este blog. Veja algumas mensagens:
Patrícia Gomes (do Rio de Janeiro):  É mais uma prova da falta de amor da humanidade!!! É a falta de respeito pela vida!!!! Literalmente o ser humano ainda tem muito que evoluir!!!

Evna Arruda (de São Paulo):  Esse é um ser humano de meia-tigela, isso sim, dando atestado de incompetência, pq não é assim que se resolvem as coisas... Tomara que a indignação do povo do México chegue ao ponto de deter esse babaca!

Para saber mais: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,sacrificio-de-caes-de-rua-gera-polemica-no-mexico,759219,0.htm

Rei da Selva toma choque elétrico e perde a majestade no Zoológico de São Paulo.



Foto 1 _ O leão Yuri, no Zoológico de São Paulo/Foto de Paulo Pampolin para o Diário do Comércio



Foto 2 - O leão Yuri encosta na cerca elétrica do cativeiro/Foto de Paulo Pampolin/Hype



Foto 3 _ O leão Yuri cai no fosso ao redor do recinto/Foto de Paulo Pampolin/Hype



                             O Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), publica nesta quinta-feira, no caderno de Cidades, um flagrante fotográfico que mostra o leão Yuri, do Zoológico de São Paulo, caindo no fosso depois de tocar em cerca elétrica, instalada em seu cativeiro. O Rei da Selva acusou o golpe, perdeu o equilíbrio e a majestade. A sequência de fotos é do colega Paulo Pampolin, da agência Hype, que estava a serviço do Diário do Comércio, e documentou a cena. As imagens mostram que, sem dúvida, há algo de muito errado com esta cerca do cativeiro de Yuri, instalada, em tese, para protegê-lo.

                               O que aconteceu com leão Yuri é inadmissível! A cerca elétrica está ameaçando a vida e a saúde deste animal. Qual foi a voltagem? Quem é o responsável por este projeto? Yuri tem idade avançada e as fotos mostram que o choque elétrico o deixou atordoado e, com certeza, alterou seus batimentos cardíacos (o coração é uma bomba elétrica). Não se sabe em que condições ele foi reitado do fosso em seguida.

                              Hoje, qualquer estudante de medicina veterinária sabe o que é o conceito de "enriquecimento ambiental" utilizado em zoológicos de todo o mundo para tornar os cativeiros dos animais mais próximos de seus habitats. Neste conceito de enriquecimento pensa-se em estímulos positivos aos animais, como por exemplo colocar uma árvore com cordas na jaula de um chimpanzé. Mas em São Paulo, em um dos maiores zoológicos do mundo, o conceito está invertido no cativeiro de Yuri. Sua prisão foi piorada com a cerca elétrica que o derrubou. Não há cercas elétricas nas savanas africanas!

                              Leia a reportagem do Diário do Comércio:  http://www.dcomercio.com.br/index.php/cidades/sub-menu-cidades/71254-a-queda-dp-rei 
                                      

Sininho, a fêmea hipopótamo que tem saudade da mamãe.

A hipopótamo fêmea Tetéia/Divulgação Zoológico de São Paulo

                          Os hipopótamos também amam. Não é preciso nenhuma pesquisa para comprovar isso, basta vermos o comportamento do hipopótamo fêmea Sininho, de 10 anos de idade, que nasceu e vive no Zoológico de São Paulo. Sininho não comeu no último fim de semana e passa por momento de depressão por causa da perda de sua mãe, a hipopótamo Tetéia, que morreu na sexta-feira, dia 5 de agosto, aos 50 anos de idade.
                          Conforme afirmação da bióloga Inaiá Sedenho Manoel, funcionária do Zoológico paulista, Sininho está sentindo a falta de Tetéia. Esperamos que o grande coração de Sininho logo se recupere da perda, que ela consiga seguir em frente, apesar da saudade.
                          Seu comportamento nos ensina muito, a nós seres humanos, e por isso agradecemos a lição de vida.
                            

Um evento divertido no sábado, o Pet Show 2011.

O cartaz do evento.

                    Nosso amigo Thomas (Tommi)  Ahlgrimm convida todos para participarem no sábado, dia 13 de agosto, em São Paulo, do Pet Show, o evento que ele promove com desfile de cães e muita diversão para os bichos. A festa conta também com barraquinhas de comidas e lanches para os proprietários dos animais.
                   O evento será realizado no pátio da Catedral da Igreja Anglicana, na zona sul de São Paulo e a renda será destinada à Associação de Amparo aos Animais, que completa 50 anos de existência em 2011. A Associação de Amparo aos Animais funciona em Diadema, sob os cuidados de Tommi, e realiza trabalho educacional e de castração.
                    Pet Show
                    Data: 13 de agosto
                    Hora: a partir das 12 horas até as 17 horas
                    Local: Pátio gramado da Catedral da Igreja Anglicana de São Paulo, na rua Comendador Elias Zarzur, 1.239, zona sul de São Paulo.

             

Um acidente anunciado, a morte de Giginho.

O cachorrinho Gigio que morreu no pet shop/Arquivo/Divulgação

                                        É crescente o despreparo de atendentes de pet shops do País nos cuidados com cães e gatos. Hora do banho e da tosa não é de brincadeira. É preciso ser profissional e ter treinamento específico para mexer no animal. Por isso, a morte do cãozinho Giginho nesta terça-feira, dia 2, dentro de uma pet shop de São Paulo é a crônica de um acidente anunciado. Segundo a versão da proprietária do cãozinho, Rosely de Mauro Alfani, de 58 anos, Giginho morreu enforcado por despreparo total daqueles que o atenderam.
                                       A versão da sra. Rosely está no Boletim de Ocorrência registrado na Polícia. Conforme o depoimento, o cachorrinho foi levado para o Spa dos Bichos e estava sobre uma mesa preso por uma coleira e uma guia – o que é normal em todas as pet shops. O acidente ocorreu porque o atendente se afastou do local para telefonar e, neste momento, Giginho caiu da mesa (os animais tentam sempre fugir de um lugar que para eles é estranho e barulhento). A mãe do dono da pet shop, Ana Lúcia Lopes Rodrigues, tentou defender seu filho dizendo que o que ocorreu foi uma fatalidade, conforme reportagem publicada nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, na Folha de S. Paulo (Cotidiano, página C11).
                                       Se considerarmos a versão da sra. Rosely, podemos afirmar com certeza que a morte de Giginho poderia ter sido evitada se cuidados básicos fossem tomados. Nunca se deixa um animal, sobre uma mesa, preso à coleira, sozinho em uma sala!
                                       O que aconteceu com Giginho não é incomum! No primeiro ano da Faculdade de Medicina Veterinária da FMU (estou no 4.º semestre), assisti palestra da Dra. Ana Carolina B. E. Maria, mestre em Patologia Experimental e Comparada pela Universidade de São Paulo (USP), sobre acidentes fatais em pet shops de São Paulo. O título da palestra, que foi de grande utilidade, era: "Medicina legal dentro do pet shop". 
                                       Os acidentes acontecem em uma frequência que o público desconhece. Os casos mais comuns, listados pela Dra. Ana Carolina, são: enforcamento por queda da mesa, queimadura com o secador e morte por estresse excessivo, quando o animal é deixado muitas horas em um ambiente estranho e barulhento. Segundo a Dra. Ana Carolina Maria, dos casos de traumas registrados em sua pesquisa em pet shops, a maioria (28%) foi na cabeça dos animais. A Dra. alertou para os riscos do estresse nos animais, causa de muitas mortes.
                                        Esperamos que as investigações da Polícia de São Paulo esclareçam o que de fato ocorreu com o cachorrinho dentro do Spa do Bicho e que aponte responsabilidades, se houver.
                                       Uma prece para Giginho,
                                       Forte abraço,
                                       Ricardo Osman

Para saber mais: leia a notícia na Folha.com http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/954980-giginho-cachorro-vira-lata-morre-enforcado-em-pet-shop-de-sp.shtml