quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Estação de Cananéia, parada obrigatória para alguns animais que chegam e que partem do Brasil.

Parte interna da Estação Quarentenária de Cananéia (SP): vista da passagem da zona 2 para a zona 3 de proteção sanitária. O nível máximo onde ficam os animais é o 5.
Na foto, de azul, profissional com equipamentos de proteção, e de preto funcionário da segurança. O local é de trânsito restrito. Os visitantes não deixam o carro.
Foto de Ricardo Osman 

              EXCLUSIVO __    A Estação Quarentenária de Cananéia, no litoral sul de São Paulo, faz parte do Brasil que dá certo, do que funciona a favor da saúde de nossos rebanhos, fauna e aves, daquilo que temos de excelência em Medicina Veterinária. A Estação de Cananéia pertence ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e é a única oficial no País para a quarentena de animais. Há outras de propriedade de empresas. Foi criada em 1971 por decreto presidencial.
Vale a pena conhecer um pouco deste trabalho na reportagem exclusiva do blog AnimaisOk
           A Estação de Cananéia, localizada a 264 quilômetros da capital paulista, é parada obrigatória para animais vivos, como bovinos, equinos, suínos e aves, que são exportados ou importados de países que têm acordo bilateral com o Brasil e exigem quarentena do animal entre as medidas sanitárias. Por exemplo, se um cavalo de raça é exportado por um produtor rural brasileiro para a Europa, muito provavelmente haverá a exigência de quarentena deste animal, ou seja um período tanto aqui no Brasil, antes do embarque, quanto lá na Europa, no desembarque, de reclusão do equino para avaliação correta de sua saúde. 
Vista geral da Estação de Cananéia/
Foto Ricardo Osman
        Esta reclusão, ou quarentena, é um método adotado em epidemiologia e seu principal objetivo é evitar que determinada doença entre no Brasil ou seja levada lá para fora por meio de um animal. 
Um animal pode estar infectado por vírus, por bactéria ou por um parasita (vermes e protozoários) em fase interna de incubação, o que só seria descoberto tempo depois com os primeiros sintomas da doença _ neste caso, poderia ser tarde, em termos de saúde de rebanhos e da fauna silvestre, e também de saúde pública, ponto importante, pois há os casos de zoonoses que se espalham igualmente pelo mundo.
A legislação brasileira não exige quarentena de cães e gatos que chegam ao País e nem dos que partem daqui. São exigidos documentos como atestado de saúde e de vacinação. Mas os países de destino podem exigir essa quarentena.
O diretor da Estação Quarentenária de Cananéia é o Médico Veterinário Odemilson Mossero, formado em 1979, na Unesp de Jaboticabal. Na terça-feira, dia 25 de novembro deste ano, o Dr. Odemilson Mossero recebeu na Estação alunos do último ano da Faculdade de Medicina Veterinária da FMU, que tem sede em São Paulo, para uma visita ao Quarentenário. Foi uma visita especial, que teve início por valiosa palestra de Mossero sobre os principais trabalhos realizados na Estação de Cananéia, um centro de referência em medidas sanitárias reconhecido em todo o mundo. "O trânsito de animais, de seus subprodutos e produtos é uma das preocupações nossas", disse Mossero aos estudantes da FMU, acompanhados pelas professoras Bianca Santos e Ana Júlia Alves. 
O diretor Odemilson Mossero em palestra
para os estudantes de Medicina 
Veterinária da FMU.


  O Dr. Mossero lembrou a história do local. O Brasil chegou a importar 6 mil bovinos na década de 1960 da Índia, da raça nelore. Logo em seguida, percebeu-se a necessidade de proteger o rebanho nacional de novas doenças. Hoje há mais de 200 milhões de cabeças de gado no Brasil. E doenças como a peste bovina, a febre aftosa, o mormo são preocupações da equipe da Estação Quarentenária de Cananéia, tanto no embarque como no desembarque de animais do Brasil.  Há na Estação um espaço específico para as aves, muitas aves ornamentais são importadas dos Estados Unidos.







O 'túnel' por onde passam todos veículos que trabalham na Estação,
 para a limpeza das rodas. É método para evitar a transmissão
de doenças. Foto de Ricardo Osman

A lavanderia na passagem da zona 2 para a 3.
Todas as roupas e equipamentos
utilizados no contato com os animais são deixados aí.
Foto: Ricardo Osman


O autor do blog AnimaisOk, Ricardo Osman,
estudante de Medicina Veterinária na FMU


A turma do 9º semestre da Faculdade de Medicina Veterinária da FMU
diante do prédio administrativo da Estação.
Ao centro, as professoras e o diretor Odemilson Mossero.



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Olhe onde você pisa. As formigas têm emoções!

Professor Walter Hugo Cunha/Fotos de Ricardo Osman
   ESPECIAL         Se você passar o dedo em meio a uma fileira de formigas no quintal de casa ou no parque e esmagar algumas delas, as demais formigas desta fila vão imediatamente reagir, algumas vão recuar, outras sairão correndo perturbadas e outras ainda, conforme a espécie, poderão até ficar paralisadas. Nada disso seria uma reação instintiva das formigas que chegam ao local onde o dedo foi passado, nem reflexo ou reação automática aos ferormôneos exalados pelas formigas mortas (ferormônios são substâncias químicas  captadas por animais de uma mesma espécie e permitem o reconhecimento mútuo dos indivíduos, segundo Wikipedia).
             Os comportamentos das formigas descritos acima seriam reações emocionais, ações gratuitas e arbitrárias desses insetos, que estariam ligadas diretamente às memórias individuais. É esta a conclusão inédita do professor Walter Hugo Cunha, aposentado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), mestre em Psicologia Experimental pela Universidade do Kansas (nos Estados Unidos) e doutor em Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da USP. Ele começou a pesquisar as formigas em 1960 e fez inúmeras pesquisas no País. 
             "Afirmo que estas reações das formigas (na fila cortada pelo dedo, onde algumas foram esmagadas) não são reações aos ferormônios, mas perturbações diante de alterações no ambiente costumeiro", disse o professor Cunha, em palestra realizada na tarde desta terça-feira, dia 28, em auditório da FMU, no Campus Santo Amaro, um evento promovido pela Faculdade de Medicina Veterinária e pelo Mestrado em Saúde Ambiental da própria FMU. "Trata-se de uma resposta emocional, porque está ligada ao passado destas formigas." 
             O professor observou que, na natureza, a reação emocional poderia não ser uma vantagem para o formigueiro. "A emoção está relacionada diretamente à memória, mas a memória sim é que é uma vantagem evolutiva." 
Professor Donald Broom
O professor vai lançar um livro sobre suas conclusões e apresentar o resultado das pesquisas que fez não só com fileiras cortadas por dedo, mas usando diversos produtos e situações. A tese de Walter Hugo Cunha vai contra a crença estabelecida na Ciência mundial de que as formigas, diante da fila cortada, reagem automáticamente aos ferormôneos liberados pelas que foram agredidas ou mortas. Sendo um comportamento de grupo da espécie e não respostas emocionais e individuais dos insetos.

               Depois desta apresentação, o professor emérito de Bem-Estar Animal da Universidade de Cambridge, Donald Broom, fez uma palestra. Ele falou sobre os sentimentos nos animais, dos mais simples aos mais complexos. Broom é considerado o primeiro professor de Bem-Estar Animal do mundo. Na palestra, ele lembrou que todos os animais têm sentimentos, e deu o exemplo do coelho. Seja doméstico, seja selvagem, seja animal de laboratório, não importa, qualquer coelho tem sentimentos e sente dor. Por isso, destacou o professor, os conceitos de Bem-Estar animal são tão importantes atualmente. 
               As palestras e o debate foram promovidos pela Faculdade de Medicina Veterinária da FMU e pela coordenação do Mestrado em Saúde Ambiental desta faculdade. O evento contou com apoio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal da UNESP, de Jaboticabal.       
                            
Auditório da FMU, em São Paulo: lotado de estudantes e professores.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Show de Talentos abre Projeto "Consciência com Ciência" da FMU, em São Paulo.





Reportagem e fotos de Ricardo Osman

Ao som de “Counting Stars”, da banda norte-americana OneRepublic, a estudante Andrezza, do 9º Semestre da Faculdade de Medicina Veterinária da FMU, e o amigo Gabriel, no violão, arrancaram aplausos da plateia reunida na manhã do sábado, dia 11 de outubro, no auditório Euriclydes Zerbini, no Campus Santo Amaro da FMU. Foram os acordes iniciais do 1º Show de Talentos do Projeto Consciência com Ciência (já conhecido como Cons ciência), idealizado pela professora Paula Bastos e promovido pela equipe de professores e pela direção da Faculdade de Medicina Veterinária (Campus Ponte Estaiada).
Após essa canção, Andrezza e a colega de classe Alejandra emocionaram os participantes do projeto com bela interpretação da romântica canção “Someone like You”, música conhecida mundialmente na voz de Adele:

"I heard that you're settled down/
That you found a girl and you're married now/
I heard that your dreams came true/
Guess she gave you things I didn't give to you…"

Andrezza e Gabriel em "Counting Stars" 

O show teve continuidade com a estudante Juliana Zanchi, caloura no curso de Medicina Veterinária da FMU, e o marido Enrico Bovo, que foram aplaudidos na interpretação de "Titanium", música do francês David Guetta.

O 1º Show de Talento do Projeto Consciência com Ciência teve ainda Deep Purple, na interpretação da banda Phoenix Hard Rock, e Capital Inicial, do grupo que tem a participação do professor Sérgio Netto Vitaliano.

Como foi possível constatar no auditório, estudantes de Medicina Veterinária são afinados, além de entenderem de cães, gatos e da saúde do rebanho. A estudante Teca Mello e sua irmã Magali recordaram as forças das mudanças com a canção de Geraldo Vandré “Pra não dizer que  não falei das flores”:
"Caminhando e cantando/E seguindo a canção/Somos todos iguais/Braços dados ou não... …/Vem, vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer...”
O evento teve apresentação de dança e o teatro musical de Alexandra Matos que, em apresentação solo no palco, lembrou a trajetória de Jesus Cristo e a verdade de que todos devem se sentir “especiais”.



‘THE VOICE’
O clima descontraído permitiu até uma brincadeira que remete ao programa “The Voice”, da TV Globo, que tem Claudia Leite e Daniel entre os jurados. Três poltronas giratórias no palco foram usadas para que integrantes da plateia aprovassem as interpretações das músicas girando a cadeira para frente, a exemplo do que ocorre no programa The Voice. Foi um sucesso. Entre os jurados, a professora Ana Julia Silva e Alves e convidados da platéia. Os jurados aprovaram todas as músicas. “Neste  nosso The Voice”, como disse o apresentador. “Não há uma competição, todos ganham.”

A coordenadora da Faculdade de Medicina Veterinária da FMU (Campus Ponte Estaiada), professora Dra. Ana Claudia Balda, presente ao Show de Talentos, falou sobre o projeto. “Era importante fazer algum movimento para a integração dos docentes com os alunos. Pensamos em abrir um espaço para o aluno se manifestar, de forma cultural, com objetivo de aproximar o aluno do corpo docente. Vamos planejar outras ações, que vão ter a ver com a parte acadêmica”, disse Ana Claudia Balda.



ENTREVISTA/OBJETIVOS

O 1º Show de Talentos deu o pontapé inicial em um projeto inédito que tem o desafio de entender o estudante de Medicina Veterinário como um cidadão em permanente amadurecimento. Neste sentido, a trajetória de calouro a formando, após cinco anos no curso, inclui o crescimento pessoal e profissional, e a consciência de seu papel na faculdade e na sociedade.
A professora Dra. Paula Bastos destacou os pontos relevantes do projeto. “O objetivo do projeto é a valorização do indivíduo em sua integralidade. Nós somos indivíduos da Ciência, mas também somos indivíduos com talentos, com obras sociais..., neste sentido o projeto abrange o indivíduo nesta integralidade. O projeto está sendo lançado hoje, com o Show de Talentos. Mas vai ter seus desdobramentos com ações técnicas, com ações em comunidades, com a apresentação de nova visão sobre vacinação, por exemplo, e na avaliação dos profissionais. É um projeto que vai se dar de maneira permanente.”








Professor Sérgio Netto Vitaliano



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Comovente preocupação de papai e mamãe Elefante com filhote

Morte do cão Excalibur gera polêmica na Europa

Javier com seu cachorro Excalibur, de 12 anos/Reprodução arquivo pessoal
       Uma polêmica toma conta hoje da Espanha. Segundo o jornal El País, o cachorro Excalibur, de 12 anos, foi sacrificado na manhã desta quarta-feira, dia 8 de outubro, por autoridades da área de Saúde de Madri, apesar do protesto de manifestantes que ficaram em frente à casa de seus donos, a enfermeira Teresa Romero e o marido Javier. No confronto com policiais, dois manifestantes ficaram feridos, informa o El País.Uma campanha na internet reuniu 300 mil assinaturas a favor da vida do animal.
        Trata-se de uma sequência de equívocos que parece ocorrer em um país subdesenvolvido, e não na Espanha, onde a Medicina tem grau elevado (a gente supõe): a enfermeira foi contaminada pelo vírus da doença ebola ao tratar dois pacientes que chegaram a hospital de Madri. Os pacientes morreram. Teresa diz que deve ter se contaminado "ao coçar o olho" no momento de tirar o traje. Um erro técnico grave, que joga por terra o uso de luvas.  
        Em seguida, as autoridades da área de saúde decidiram sacrificar Excalibur com quem ela conviveu alguns dias antes de aparecerem os sintomas da doença, por ser possível fonte de infecção (mas não comprovada). Hoje, Teresa está em um hospital de Madri. Seu marido foi quem denunciou na internet a intenção das autoridades de sacrificar e incinerar o corpo de Excalibur. 
         A medida é, sem dúvida, precipitada porque os meios de transmissão do vírus ebola são conhecidos e o animal poderia ser posto em quarentena, justamente para ser estudado. É o que dizem cientistas. O ebola é uma zoonose e foi possivelmente transmitida de morcegos e macacos para os seres humanos na África.
Vejam reportagem do El País:
"Não matem o cão, porque ele é importante do ponto de vista científico." disse ontem Eric Leroy, diretor-geral do Centro Internacional de Pesquisa Médica, em Franceville, Gabão, referindo-se a Excalibur. Mas apenas algumas horas mais tarde, o animal foi sacrificado apesar dos protestos de numerosos vizinhos e amantes dos animais. 
Leroy afirmou que o caso surgiu como oportunidade para o estudo do ebola nos cães: "O cão deve ser isolado em Madrid, e deve-se estudar os parâmetros biológicos. Vejam se alguém foi infectado e descubram se o vírus é excretado. Isso é muito importante do ponto de vista científico." 


Leia na íntegra a carta de Javier, em espanhol:
"Hola, me llamo Javier L. R. [facilita sus apellidos], soy el marido de Teresa R. R. [facilita sus apellidos], la auxiliar contagiada de ébola por tratar de forma voluntaria a los dos pacientes contagiados que fueron repatriados a España.
Quiero denunciar públicamente que un tal Zarco, creo que es jefe de sanidad de la Comunidad de Madrid, me ha dicho que tienen que sacrificar a mi perro así, sin más. Me pide mi consentimiento a lo cual me he negado rotundamente. Dice que entonces pedirán una orden judicial para entrar por la fuerza en mi casa y sacrificarle.
Yo antes de venir al hospital le deje varios cubos de agua, la bañera también con agua y un saco de pienso de 15Kg para que tuviera comida y agua. También le deje la terraza abierta para que haga sus necesidades.
Me parece injusto que por un error de ellos quieran solucionar esto por la vía rápida.
Un perro no tiene porque contagiar nada a una persona y al revés tampoco.
Si tanto les preocupa este problema creo que se pueden buscar otro tipo de soluciones alternativas, como por ejemplo poner al perro en cuarentena y observación como se ha hecho conmigo. O acaso hay que sacrificarme a mí por si acaso.
Pero claro, un perro es más fácil, no importa tanto".


Comentários:
"Como sempre animais pagam pela incompetência humana...Pelo  menos Excalibur foi amado e defendido por seus amigos. Vivas a Javier e Teresa!", enviado por Claudia Regina Silveira Aguiar, funcionária pública.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Uma missa aberta aos animais

         
Missa na Igreja da Fraternidade São Francisco de Assis em São Paulo/
Foto de Ricardo Osman
            No sábado, dia 4 de outubro, a Igreja da Fraternidade São Francisco de Assis, localizada na rua Borges Lagoa, na Vila Clementino, em São Paulo, abriu suas portas para os animais, como cachorros, gatos e pássaros. O dia 4 de outubro é o dia do Santo italiano São Francisco, o amigo da Natureza e dos animais, aquele que compreendeu a Criação de Deus como um todo e o planeta como residência de todas as formas de vida. 
         Durante todo o sábado, missas foram rezadas de hora em hora com a presença dos animais e seus donos no interior da Igreja. Essa Igreja fica perto do Parque do Ibirapuera. Os franciscanos deram bençãos aos bichos. Uma feirinha com doces e medalhas completou a bonita e agradável festa. Essa missa ocorre todos os anos no dia 4 de outubro. Já anote na sua agenda.
HISTÓRIA 
A Igreja de S. Francisco de Assis, localizada na rua Borges Lagoa n° 1.209, foi surgindo, pouco a pouco, com a ajuda da comunidade que doou bancos, imagens e até o sino, que conclamava os fiéis para os atos de fé. Conforme consta no livro do Tombo da Igreja, sua inauguração oficial se deu a 29 de junho de 1941 quando foi empossado o primeiro vigário, o frei Afonso Turges. "(…) que com sua bondade personificada e espírito religioso a dirigiu até seu afastamento por motivo de moléstia grave, fato esse verificado em fins do ano de 1941."


SERVIÇO
SEDE PROVINCIAL
Arquidiocese de São Paulo - Regional Ipiranga
Rua Borges Lagoa, 1209 – A
Vila Clementino
SÃO PAULO – SP
CEP. 04038-033
Fone: (11) 5576-7960 – Fax: (11) 5576 – 7961
paroquiavila@franciscanos.org.br
PADROEIRO
São Francisco de Assis







O autor do blog, Ricardo Osman, com seus cachorros
Bug e Gordo/Foto Claudia Aguiar


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Eleição 2014

Reportagem publicada no Diário do Comércio,
jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),
na segunda-feira, dia 22 de setembro de 2014.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Os Pandas Vermelhos do Zoo de Bordeaux-Pessac


O filhote de Panda Vermelho que nasceu em junho/
Foto divulgação Zoo de Bordeaux-Pessac
Foto divulgação
Um nascimento para a gente comemorar: dois filhotes de Panda Vermelho, de grande raridade, nasceram no dia 21 de junho de 2014 no Zoo de Bordeaux-Pessac na França. Veja as fotos. O zoológico está fazendo uma campanha para a escolha dos nomes dos filhotes. As opções são: Ming, Ling, Tao, Huan, Mei e Bao. Você pode votar pelo site do zoo. A instituição informa que os dois nomes mais votados serão anunciados no sábado próximo, dia 20 de setembro, que é o Dia Internacional do Panda Vermelho. Bem, que eles sejam bem vindos ao nosso planeta azul, com tantas guerras e conflitos provocados pelos seres humanos. Que Deus os abençoe nesta jornada e que São Francisco os proteja. Com certeza, eles trazem alegrias a todos nós, sobretudo às crianças.
Saiba mais: www.zoo-bordeaux-pessac.com


Os pais e os irmãos mais velhos dos novos habitantes do Zoo Bordeaux-Pessac
/Foto divulgação



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

DIA 9 DE SETEMBRO, O DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO.

Reproduzimos aqui fotomontagem divulgada pelo
Conselho Federal de Medicina Veterinária

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Animais silvestres são vítimas de atropelamento em todo o mundo

     Onça pintadaICMBio/Divulgação
 Hoje, publicamos reportagem de Pedro Peduzzi, da Agência Brasil.
A cada ano, 400 milhões de animais silvestres são atropelados no mundo. Só no Brasil são, anualmente, 750 mil atropelamentos, o que equivale a 2.055 vítimas diárias. Boa parte delas, em consequência do aumento do espaço urbano e dos reservatórios de empreendimentos hidrelétricos. Os números foram apresentados na quinta-feira, dia 4 de setembro, pelo presidente da Associação Protetora dos Animais Silvestres (Apas), Agnaldo Marinho. “Infelizmente, em algumas localidades, a onça-parda virou gato de rua, e as pessoas acabam achando que [todos animais] dentro da cidade são ou gato ou cachorro”, disse ele, durante o programa de rádio Amazônia Brasileira, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
          Mas não são apenas carros que estão ferindo ou matando animais silvestres no Brasil. “Precisamos jogar menos lixo na natureza [o que também pode causar problemas para a fauna silvestre] e ter menos animais de estimação desse tipo. Em alguns Estados, muitos adquirem papagaios porque é bonito ver o bichinho falando. Mas, para cada louro dar o pé, 50 deram a vida ao ser transportados [pelos traficantes de animais silvestres]”, afirmou Marinho.
           Segundo ele, ao adquirir um animal silvestre, as pessoas também não têm conhecimento de que podem estar pondo a própria saúde em risco. “Esses animais costumam ter doenças silvestres que afloram em situações de estresse, e podem até passá-las aos seres humanos. Isso já foi comprovado. E é por isso que sempre digo: precisamos prevenir agora para não ter de gastar dinheiro amanhã”, acrescentou.
           Outro fator que Marinho considera prejudicial ao meio ambiente são os reservatórios das usinas hidrelétricas. Nas proximidades de Assis, em São Paulo, onde ele criou a Apas após ficar sensibilizado com o número de animais apresentando problemas de saúde como queimaduras e feridas até por agressão, há três hidrelétricas construídas a uma distância de 10 a 15 quilômetros, uma da outra.
        Por causa dos reservatórios construídos para as usinas, os animais começaram a migrar para as cidades da região. “Quando começou a implantação dessas hidrelétricas, havia na região animais endêmicos e transitórios fazendo fluxo. Como a cidade sempre apresentou deficiência e falta de um papel visível do Estado, eu acabava fazendo o resgate deles e os levava [de forma intercalada] para uma clínica diferente a cada dia [para evitar sobrecarregar alguma delas]”, lembra o ambientalista.
         “Posteriormente, como meu pai tinha uma chácara, comecei a usá-la [para ajudar no tratamento dos animais]. Vi, então, que era necessário envolver o Poder Público. A Apas virou referência e hoje conseguimos tanto reabilitar animais silvestres como disponibilizar a eles um mantenedor [empreendimento autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar e manter espécimes em cativeiro, após terem sido apreendidos ou vítimas de maus-tratos]”, acrescentou. 
         De acordo com Marinho, os reservatórios acabam causando problemas para outros tipos de animais bem menos visíveis. “A fauna aquática [da região] foi quase 70% dizimada. As concessionárias [das usinas] têm plano de soltura, mas priorizam os peixes que servem para pesca esportiva, que acabaram concorrendo com os da fauna nativa. Com isso, vários peixes sumiram.”
            O ambientalista considera “excelente” a lei de crimes contra a fauna, embora classifique de falha a prática da legislação. “São aplicadas multas de até R$ 200 mil, mas, como a pessoa não tem condições de pagar, acaba prestando serviços à comunidade. Em geral, para instituições como asilos, que nada têm a ver com o meio ambiente”, destacou.
(Agência Brasil)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ivo Pitanguy, um amigo dos animais.

O cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy está lançando o livro autobiográfico "Viver Vale a Pena" (Casa da Palavra/396 páginas). É uma obra de leitura fácil e agradável, inspirada nos bons momentos da vida e da carreira deste médico conhecido mundialmente.  
Mineiro, Ivo Pitanguy foi morar no Rio de Janeiro na juventude onde concluiu os estudos de Medicina na década de 1950. Fez cursos nos Estados Unidos e na Europa antes de fundar a famosa clínica no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, por onde passaram artistas internacionais, beldades e empresários. Professor, foi fundador da enfermaria de cirurgia plástica da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
   No livro, ele expõe sua determinação, disposição de ajudar o próximo e o amor pelos animais. Em sua ilha em Angra dos Reis, criou todos os tipos de aves e mamíferos selvagens, como o macaco-prego Chiquinho. "Para mim, não existe vida sem a presença de algum bicho. A ilha foi o lugar que elegi para a realização natural desse meu amor pelos animais. Aproveito a companhia de cada um desfrutando sua tranquilidade, suas qualidades, e nutro o sentimento de profunda responsabilidade pela sobrevivência deles. Não crio bicho; de fato, convivo com eles. Pacas, mutuns, jacus e uma infinidade de pássaros vivem e se reproduzem na ilha. Sempre admirei a frase de Buffon: "Plus jê connais les hommes, plus j'aime les animaux." (Quanto mais conheço os homens, mais amo os animais.)", escreveu Ivo Pintanguy na página 193, de sua autobiografia.
Na casa da Gávea, no Rio de Janeiro, conviveu com o cachorro Bob, a quem dedicou um capítulo do livro. "Entre eu e Bob se pactuou uma afeição humana. Havia lealdade, cumplicidade e bastava meu olhar para que Bob entendesse o que eu queria. Quando morreu, já com 12, 13 anos, senti como se uma pessoa muito querida tivesse partido. Fiz um túmulo muito bonito para ele na entrada da ilha."
Recomendamos a leitura deste livro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Conselho Federal de Medicina Veterinária anuncia novas regras para os serviços veterinários no País

Recebemos importante comunicado do Conselho Federal de Medicina Veterinária por meio de sua assessoria de imprensa, a New Ideias. As informações anunciam mudanças já neste mês de setembro. O Conselho definiu o que é um consultório, o que é uma clínica e um hospital – e quais serviços podem estas unidades oferecer. Leia o texto.

A partir de agora o funcionamento de estabelecimentos veterinários será submetido a regras mais rígidas no País. Os novos critérios, estabelecidos na resolução 1015/2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), entram em vigor em 15 de setembro.

Segundo o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, “o novo texto estabelece atualizações para acompanhar as mudanças do mercado, garantir melhores condições de atendimento aos animais, acompanhar o desenvolvimento tecnológico e a legislação sanitária”.
A resolução estabelece parâmetros de diferenciação dos estabelecimentos veterinários, determinando estrutura obrigatória para cada um deles. Os proprietários terão até o dia 15 de janeiro de 2015 para fazer as adequações, caso contrário estarão sujeitos a multa. Além disso, os médicos veterinários responsáveis poderão sofrer processo ético-profissional, caso não atendam às exigências.
Os Conselhos Regionais, órgãos responsáveis pela fiscalização nos estados, atuarão também para trazer mais profissionalização ao setor e apoiar os médicos veterinários que optam por montar um negócio próprio, seguindo os parâmetros da resolução.
O texto da resolução foi aprovado após um período de consulta pública, quando os médicos veterinários e a população em geral puderam contribuir com suas propostas, com um total de 115 manifestações.


Confira as diferenças entre os estabelecimentos veterinários:

·         Hospitais Veterinários são estabelecimentos capazes de assegurar as instâncias médicas curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao público em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário.

·         Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internações, sob a responsabilidade técnica e presença de médico veterinário

·         Clínicas Veterinárias Especializadas são estabelecimentos destinados a prestar atendimento integral em uma especialidade de Medicina Veterinária.

·         Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de médico veterinário destinados ao ato básico de consulta clínica, curativos e vacináveis de animais, sendo vedadas a realização de procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

·         Unidade de Transporte e Remoção é o veículo destinado unicamente à remoção de animais que não necessitem de atendimento de urgência ou emergência. Sua utilização dispensa a necessidade da presença de um médico veterinário.

·         Ambulância Veterinária é o veículo identificado como tal, cujos equipamentos, utilizados obrigatoriamente por um profissional médico veterinário, permitam a aplicação de medidas de suporte básico ou avançado de vida, destinadas a estabilização e transporte de doentes que necessitem de atendimento de urgência ou emergência.

                                                               

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Porto Alegre vai ter hospital público veterinário

Ilustração do projeto do hospital público de Porto Alegre/Foto divulgação
Uma notícia boa para 2015! A cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, terá um hospital veterinário público, assim como a cidade de São Paulo, onde dois já funcionam. O projeto foi entregue à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nesta semana e tudo deve correr bem. O povo de lá merece este apoio do Poder Público. O hospital contará com cinco blocos cirúrgicos, quatro consultórios, sala de recuperação para 150 animais e espaço de triagem para 120 animais. A prioridade do atendimento gratuito será para animais de estimação de famílias de baixa renda. O projeto é do arquiteto Rodrigo Souza e ocupará o terreno de 1,6 mil metros onde hoje fica a Secretaria Especial de Direitos Animais (Seda), na Lomba do Pinheiro. 




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bazar Oscar Freire tem evento a favor dos animais abandonados

Recebemos a notícia da 3ª edição do Bazar Oscar Freire em benefícios dos animais abandonados. Bazar Oscar Freire acontece na rua Oscar Freire na capital paulista e vai desta quinta-feira, dia 14, até domingo, dia 17 de agosto. O Bazar beneficia os animais da Campanha Desabandone – idealizada pela blogueira Bru Pacífico – e da ONG Amigos de São Francisco, com parte das vendas destinada a eles. A entrada é um pacote de ração, que seguirá para a ONG. Marcas como Desabandone (camisetas da campanha serão vendidas por R$ 69), Fernanda Shammas, Luiza Barcelos, Bolsa 150, Top Dog, Mil Formas Atelier, Ana Helena Acessórios e Mariana Junqueira estarão presentes.

Serviço
3ª Edição Bazar Oscar Freire
Data: 14 à 17 de agosto
Horário: Quinta e Sexta – 10h às 20h/ Sábado e Domingo – 10 às 18h
Endereço: Rua Oscar Freire, nº 48
Telefone: (11) 2362-8913
Valet: Cortesia

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Em Florianópolis, um serviço inédito: o SAMUvet.

O veículo do Serviço SAMUvet/Foto Divulgação
                    A cidade de Florianópolis saiu na frente e lançou um serviço de transporte de urgência e de resgate de animais que vem garantir conforto a todos os cidadãos e seus animais, e traz com certeza alegria às comunidades da capital de Santa Catarina. Nós que pagamos impostos altíssimos no Brasil, tendo ou não animais, merecemos ver um serviço público que atenda aos bichos atropelados, baleados e abandonados nas vias públicas. O novo serviço, inédito no País, foi lançado pela Prefeitura de Florianópolis no dia 1.º de agosto. O serviço está ainda em fase de teste. 
                   A Prefeitura de Florianópolis divulgou uma nota sobre o Serviço Médico de Atendimento Veterinário de Urgência, o SAMUvet:
                  "O idealizador do projeto foi o Diretor do Bem-Estar Animal (Dibea), da Secretaria Municipal de Saúde, Eduardo Cavallazzi. Apesar de o projeto ainda ser um plano-piloto, com duração de 90 dias, é considerado uma vitória por aqueles que há anos lutam por leis de proteção aos animais. Após o período, em que o SAMUvet vai funcionar 24 horas por dia, a Secretaria de Saúde vai definir as diretrizes de atendimento a serem seguidas, que irão constar de decreto a ser assinado pelo prefeito Cesar Souza Junior. 
                    A equipe do SAMUvet é composta por um médico veterinário (com uma maleta de primeiros socorros) e um motorista. Por enquanto só foi disponibilizado uma viatura, mas já é um começo. Demanda existe, muitas pessoas possuem animais de estimação, especialmente cães e gatos, e numa emergência a maioria não sabe a quem recorrer.
                   A Diretoria do Bem-Estar Animal atende, em seu horário normal de funcionamento, aproximadamente 15 casos de cães, gatos e cavalos atropelados ou baleados, por semana. A preferência do atendimento são cães e gatos, com ou sem dono, principalmente em situações de atropelamento ou outras situações avaliadas como de extrema necessidade. Também são atendidos animais utilizados em farra do boi, e cavalos que podem até ter proprietários, mas que estejam sozinhos em vias públicas. 
                   O serviço do SAMUvet será acionado somente através do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), diante de ocorrências atendidas pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal, nos números de telefone 190/192/193, para evitar trotes.

                             

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Onde está o cachorrinho Momo?

                  Brincadeira de esconde e esconde com o border collie Momo virou uma febre na internet no mundo inteiro. Está todo mundo procurando o cachorrinho Momo nas fotografias. Ele vive escondido atrás de árvores, embaixo de caixas, ao lado da porta, no lago.... Você pode procurar o Momo nas fotos feitas por seu dono, Andrew Knapp, que está lançando um livro nos Estados Unidos: Find Momo. Neste blog, publicamos algumas fotos. DIVIRTA-SE!

Este aqui é o cachorro Momo/Foto divulgação

Ele gosta de subir escadas/Foto divulgação


Onde está Momo nesta cena?/Foto divulgação


Procure Momo no lago/Foto divulgação
Para saber mais: http://gofindmomo.com/