quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Eleição 2014

Reportagem publicada no Diário do Comércio,
jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),
na segunda-feira, dia 22 de setembro de 2014.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Os Pandas Vermelhos do Zoo de Bordeaux-Pessac


O filhote de Panda Vermelho que nasceu em junho/
Foto divulgação Zoo de Bordeaux-Pessac
Foto divulgação
Um nascimento para a gente comemorar: dois filhotes de Panda Vermelho, de grande raridade, nasceram no dia 21 de junho de 2014 no Zoo de Bordeaux-Pessac na França. Veja as fotos. O zoológico está fazendo uma campanha para a escolha dos nomes dos filhotes. As opções são: Ming, Ling, Tao, Huan, Mei e Bao. Você pode votar pelo site do zoo. A instituição informa que os dois nomes mais votados serão anunciados no sábado próximo, dia 20 de setembro, que é o Dia Internacional do Panda Vermelho. Bem, que eles sejam bem vindos ao nosso planeta azul, com tantas guerras e conflitos provocados pelos seres humanos. Que Deus os abençoe nesta jornada e que São Francisco os proteja. Com certeza, eles trazem alegrias a todos nós, sobretudo às crianças.
Saiba mais: www.zoo-bordeaux-pessac.com


Os pais e os irmãos mais velhos dos novos habitantes do Zoo Bordeaux-Pessac
/Foto divulgação



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

DIA 9 DE SETEMBRO, O DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO.

Reproduzimos aqui fotomontagem divulgada pelo
Conselho Federal de Medicina Veterinária

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Animais silvestres são vítimas de atropelamento em todo o mundo

     Onça pintadaICMBio/Divulgação
 Hoje, publicamos reportagem de Pedro Peduzzi, da Agência Brasil.
A cada ano, 400 milhões de animais silvestres são atropelados no mundo. Só no Brasil são, anualmente, 750 mil atropelamentos, o que equivale a 2.055 vítimas diárias. Boa parte delas, em consequência do aumento do espaço urbano e dos reservatórios de empreendimentos hidrelétricos. Os números foram apresentados na quinta-feira, dia 4 de setembro, pelo presidente da Associação Protetora dos Animais Silvestres (Apas), Agnaldo Marinho. “Infelizmente, em algumas localidades, a onça-parda virou gato de rua, e as pessoas acabam achando que [todos animais] dentro da cidade são ou gato ou cachorro”, disse ele, durante o programa de rádio Amazônia Brasileira, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
          Mas não são apenas carros que estão ferindo ou matando animais silvestres no Brasil. “Precisamos jogar menos lixo na natureza [o que também pode causar problemas para a fauna silvestre] e ter menos animais de estimação desse tipo. Em alguns Estados, muitos adquirem papagaios porque é bonito ver o bichinho falando. Mas, para cada louro dar o pé, 50 deram a vida ao ser transportados [pelos traficantes de animais silvestres]”, afirmou Marinho.
           Segundo ele, ao adquirir um animal silvestre, as pessoas também não têm conhecimento de que podem estar pondo a própria saúde em risco. “Esses animais costumam ter doenças silvestres que afloram em situações de estresse, e podem até passá-las aos seres humanos. Isso já foi comprovado. E é por isso que sempre digo: precisamos prevenir agora para não ter de gastar dinheiro amanhã”, acrescentou.
           Outro fator que Marinho considera prejudicial ao meio ambiente são os reservatórios das usinas hidrelétricas. Nas proximidades de Assis, em São Paulo, onde ele criou a Apas após ficar sensibilizado com o número de animais apresentando problemas de saúde como queimaduras e feridas até por agressão, há três hidrelétricas construídas a uma distância de 10 a 15 quilômetros, uma da outra.
        Por causa dos reservatórios construídos para as usinas, os animais começaram a migrar para as cidades da região. “Quando começou a implantação dessas hidrelétricas, havia na região animais endêmicos e transitórios fazendo fluxo. Como a cidade sempre apresentou deficiência e falta de um papel visível do Estado, eu acabava fazendo o resgate deles e os levava [de forma intercalada] para uma clínica diferente a cada dia [para evitar sobrecarregar alguma delas]”, lembra o ambientalista.
         “Posteriormente, como meu pai tinha uma chácara, comecei a usá-la [para ajudar no tratamento dos animais]. Vi, então, que era necessário envolver o Poder Público. A Apas virou referência e hoje conseguimos tanto reabilitar animais silvestres como disponibilizar a eles um mantenedor [empreendimento autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar e manter espécimes em cativeiro, após terem sido apreendidos ou vítimas de maus-tratos]”, acrescentou. 
         De acordo com Marinho, os reservatórios acabam causando problemas para outros tipos de animais bem menos visíveis. “A fauna aquática [da região] foi quase 70% dizimada. As concessionárias [das usinas] têm plano de soltura, mas priorizam os peixes que servem para pesca esportiva, que acabaram concorrendo com os da fauna nativa. Com isso, vários peixes sumiram.”
            O ambientalista considera “excelente” a lei de crimes contra a fauna, embora classifique de falha a prática da legislação. “São aplicadas multas de até R$ 200 mil, mas, como a pessoa não tem condições de pagar, acaba prestando serviços à comunidade. Em geral, para instituições como asilos, que nada têm a ver com o meio ambiente”, destacou.
(Agência Brasil)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ivo Pitanguy, um amigo dos animais.

O cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy está lançando o livro autobiográfico "Viver Vale a Pena" (Casa da Palavra/396 páginas). É uma obra de leitura fácil e agradável, inspirada nos bons momentos da vida e da carreira deste médico conhecido mundialmente.  
Mineiro, Ivo Pitanguy foi morar no Rio de Janeiro na juventude onde concluiu os estudos de Medicina na década de 1950. Fez cursos nos Estados Unidos e na Europa antes de fundar a famosa clínica no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, por onde passaram artistas internacionais, beldades e empresários. Professor, foi fundador da enfermaria de cirurgia plástica da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
   No livro, ele expõe sua determinação, disposição de ajudar o próximo e o amor pelos animais. Em sua ilha em Angra dos Reis, criou todos os tipos de aves e mamíferos selvagens, como o macaco-prego Chiquinho. "Para mim, não existe vida sem a presença de algum bicho. A ilha foi o lugar que elegi para a realização natural desse meu amor pelos animais. Aproveito a companhia de cada um desfrutando sua tranquilidade, suas qualidades, e nutro o sentimento de profunda responsabilidade pela sobrevivência deles. Não crio bicho; de fato, convivo com eles. Pacas, mutuns, jacus e uma infinidade de pássaros vivem e se reproduzem na ilha. Sempre admirei a frase de Buffon: "Plus jê connais les hommes, plus j'aime les animaux." (Quanto mais conheço os homens, mais amo os animais.)", escreveu Ivo Pintanguy na página 193, de sua autobiografia.
Na casa da Gávea, no Rio de Janeiro, conviveu com o cachorro Bob, a quem dedicou um capítulo do livro. "Entre eu e Bob se pactuou uma afeição humana. Havia lealdade, cumplicidade e bastava meu olhar para que Bob entendesse o que eu queria. Quando morreu, já com 12, 13 anos, senti como se uma pessoa muito querida tivesse partido. Fiz um túmulo muito bonito para ele na entrada da ilha."
Recomendamos a leitura deste livro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Conselho Federal de Medicina Veterinária anuncia novas regras para os serviços veterinários no País

Recebemos importante comunicado do Conselho Federal de Medicina Veterinária por meio de sua assessoria de imprensa, a New Ideias. As informações anunciam mudanças já neste mês de setembro. O Conselho definiu o que é um consultório, o que é uma clínica e um hospital – e quais serviços podem estas unidades oferecer. Leia o texto.

A partir de agora o funcionamento de estabelecimentos veterinários será submetido a regras mais rígidas no País. Os novos critérios, estabelecidos na resolução 1015/2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), entram em vigor em 15 de setembro.

Segundo o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, “o novo texto estabelece atualizações para acompanhar as mudanças do mercado, garantir melhores condições de atendimento aos animais, acompanhar o desenvolvimento tecnológico e a legislação sanitária”.
A resolução estabelece parâmetros de diferenciação dos estabelecimentos veterinários, determinando estrutura obrigatória para cada um deles. Os proprietários terão até o dia 15 de janeiro de 2015 para fazer as adequações, caso contrário estarão sujeitos a multa. Além disso, os médicos veterinários responsáveis poderão sofrer processo ético-profissional, caso não atendam às exigências.
Os Conselhos Regionais, órgãos responsáveis pela fiscalização nos estados, atuarão também para trazer mais profissionalização ao setor e apoiar os médicos veterinários que optam por montar um negócio próprio, seguindo os parâmetros da resolução.
O texto da resolução foi aprovado após um período de consulta pública, quando os médicos veterinários e a população em geral puderam contribuir com suas propostas, com um total de 115 manifestações.


Confira as diferenças entre os estabelecimentos veterinários:

·         Hospitais Veterinários são estabelecimentos capazes de assegurar as instâncias médicas curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao público em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário.

·         Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internações, sob a responsabilidade técnica e presença de médico veterinário

·         Clínicas Veterinárias Especializadas são estabelecimentos destinados a prestar atendimento integral em uma especialidade de Medicina Veterinária.

·         Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de médico veterinário destinados ao ato básico de consulta clínica, curativos e vacináveis de animais, sendo vedadas a realização de procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

·         Unidade de Transporte e Remoção é o veículo destinado unicamente à remoção de animais que não necessitem de atendimento de urgência ou emergência. Sua utilização dispensa a necessidade da presença de um médico veterinário.

·         Ambulância Veterinária é o veículo identificado como tal, cujos equipamentos, utilizados obrigatoriamente por um profissional médico veterinário, permitam a aplicação de medidas de suporte básico ou avançado de vida, destinadas a estabilização e transporte de doentes que necessitem de atendimento de urgência ou emergência.