terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Crime: cachorro é morto dentro da loja do supermercado Carrefour, em Osasco (SP).

A cachorrinha que foi morta. Na foto à direita, ela aparece ferida com a paulada na perna.

A inabilidade de uma grande rede de supermercado, a rede Carrefour, em lidar com animais abandonados, terminou em tragédia com a morte de uma cachorra que estava há uma semana vivendo no estacionamento da loja de Osasco, cidade da grande São Paulo.
Em vez te ter um programa específico para este tipo de situação corriqueira nos dias de hoje, de cães abandonados nas grandes cidades paulistas, a rede Carrefour resolveu entregar o problema a segurança inexperiente e maldoso que, segundo as denúncias levadas à Polícia, matou a cachorra a paulada e com veneno na frente de testemunhas.

A Polícia investiga este crime bárbaro, contra um animal inofensivo, que ocupou o estacionamento por alguns dias e era querido por clientes e funcionários, que o alimentavam. 
Mas segundo a denúncia um gerente decidiu se livrar da cachorra e a missão coube a um segurança que deu uma paulada no animal. Crueldade é crime, e um ato de protesto está sendo organizado para o sábado dia 15 de dezembro no estacionamento deste supermercado. 

A rede Carrefour divulgou nota dizendo que havia acionado o Centro de Controle de Zoonoses de Osasco para retirar o animal do local e acusou a equipe deste de Centro de ter ferido e matado o animal por enforcamento no momento da captura. 

O crime contra a cachorra tem de ser investigado e seus culpados punidos. Mas desde já está claro o despreparo e a incompetência de uma rede bilionária de supermercado, o Carrefour, em lidar com um problema que tem solução: tratar o animal, castrar, vacinar, cadastrar o animal em um lista e doar ele por meio de campanha dentro da rede para os interessados. Ainda mais no Natal! Mas isso dá trabalho, precisa de projeto, e ninguém da executiva quis fazer ou propor, e o Carrefour preferiu seguir o jeitinho brasileiro no pior sentido e acionou o CCZ e depois o seu segurança. A cadela foi morta. Isso precisa acabar no Brasil!! 

ENDEREÇO DO HIPERMERCADO CARREFOUR DE OSASCO:

Avenida Dos Autonomistas , 1542 Vila Yara 

Reprodução
Ilustração em homenagem a um ser especial e bondoso

Cachorro de George W. Bush, ex-presidente dos EUA, diante de seu caixão

Cachorro que acompanhava George H.W. Bush é visto deitado ao lado do caixão

domingo, 11 de novembro de 2018

Conselhos Veterinários repudiam declarações de Senador que defende briga de galos no País



      Foto: Assessoria de Imprensa



      Leia abaixo texto divulgado em 9 novembro de 2018 


      No último dia 5, o senador Telmário Mota (PTB-RR), fez discurso na 128ª Sessão Plenária do Senado, no qual criticou a Resolução CFMV nº 1.236/2018, usando termos ofensivos contra os membros dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária. O Sistema CFMV/CRMVs produziu uma nota de repúdio, a qual será encaminhada na forma de ofício ao Senado Federal, pedindo providências em relação à falta de decoro do parlamentar. Abaixo, a íntegra da nota, aprovada pela diretoria do CFMV e pelos presidentes dos CRMVs, presentes à 3ª Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs.

      NOTA DE REPÚDIO

      Espanto, perplexidade, surpresa, indignação e repulsa!

      Essas foram as reações do Plenário do CFMV e dos Presidentes dos 27 CRMVs ao pronunciamento feito pelo Senador Telmário Mota (PTB-RR), que, no último dia 5/11/2018 durante a 128ª Sessão Plenária do Senado, ao criticar o inciso XXVII, art.5º, da Resolução CFMV nº 1236/2018 , defendeu a criação e a manutenção de animais para uso em lutas, em especial a de aves, e ofendeu de modo raso e de baixo calão os Conselhos de Medicina Veterinária e seus membros.

      Inicialmente, o Senador afirmou, confessou e reconheceu que em sua fazenda cria, em regime de campo, aves combatentes (“aves de briga”).

      A Resolução CFMV nº 1236 é explícita ao vedar a manutenção e criação de animais (inclusive aves combatentes) para fins de luta, finalidade esta que viola frontalmente o Texto Constitucional (art.225, §1º, VII) e a posição já firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação às denominadas rinhas, conforme podemos extrair do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 1856/RJ, ocasião em que o Min. Celso de Mello expôs: “Não se diga que a ‘briga de galos’ qualificar-se-ia como atividade desportiva ou prática cultural ou, ainda, como expressão folclórica, numa patética tentativa de fraudar a aplicação de regra constitucional de proteção da fauna, vocacionada, dentre outros nobres objetivos, a impedir a prática criminosa de atos de crueldade contra animais. Não caracterizam manifestações de índole cultural, fundadas em usos e em costumes populares verificados no território nacional”.
      Num segundo momento, denominou os membros dos Conselhos de adjetivos irreproduzíveis!

      As ofensas aos Conselhos e a seus membros, por sua vez, demonstram o tratamento tacanho, injurioso, difamatório e calunioso do Senador a entidades e agentes estatais responsáveis pela regulamentação e fiscalização do exercício da Medicina Veterinária e da Zootecnia no País, que editaram a Resolução nº 1236/2018 cumpriram fielmente as prerrogativas e competências definidas pela Constituição e pelas Leis nº 5.517 e 5.550/1968.

      Assim, esperamos que a atividade agropecuária do Senador seja apenas de criação e manutenção, sem o objetivo de submeter as aves a rinhas, o que exigiria das autoridades ambientais (IBAMA, Polícia Federal e Ministério Público) a pronta e imediata atuação, na forma da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998).

      Esperamos, ainda, que o pronunciamento do Senador não tenha o objetivo de tutelar interesses ou benefícios pessoais, o que se afiguraria, além de temerário, alheio à imunidade parlamentar, a ensejar a representação por eventual quebra do decoro parlamentar, prevista nos artigos 25 e §1º, 32, do Regimento Interno do Senado Federal.
      Exigimos, portanto, que o Senador pronta e voluntariamente retrate-se das ofensas gratuitas e infundadas, de modo a conferir ao mandato por ele exercido o status esperado.

      Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária




quarta-feira, 4 de julho de 2018

Homenagem aos cães bombeiros



O Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) fez uma homenagem em seu site aos cães heróis do Corpo de Bombeiro. Foi publicada reportagem elaborada pela assessoria de comunicação do CRMV-SP sobre o Dia do Bombeiro e além dos homens heróis a reportagem lembrou os cães heróis. 
Nossos amigos caninos salvam muitas vidas todas semanas. Na reportagem, há entrevista com o professor e médico veterinário, Carlos Donini, um amigo e ex-professor do autor deste blog. 

Leia abaixo a reportagem da equipe da Assessoria de Comunicação do Conselho que conta em detalhes quem são esses cães, como são treinados e o valor que mostram a cada dia nos resgates. Vale a pena:




  Nesta semana, em que se comemora o Dia do Bombeiro Brasileiro (2 de julho), 
além dos homens que vestem a farda dessa corporação, os cães também merecem grande
reconhecimento, por desempenharem função importante em resgates. 
A partir do potencial do faro inerente à espécie, os animais são treinados para encontrar 
vítimas em casos de desmoronamento ou deslizamento de terra e também em situações
de pessoas desaparecidas.
Para se ter uma ideia de como isso é possível, basta fazer um comparativo simples 
da capacidade olfativa dos cachorros com a dos seres humanos. "Enquanto os homens
têm cinco milhões de células olfativas, os cães possuem, em média, 200 milhões”, comenta 
o médico-veterinário Rodrigo Mainardi, presidente da Comissão Técnica de Clínicos 
de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo
(CRMV-SP).
O médico-veterinário Carlos Augusto Donini, Conselheiro no CRMV-SP, argumenta
que essa capacidade mencionada por Mainardi pode ser ainda maior, dependendo da raça,
destacando-se Golden Retriever, Labrador, Pastor Alemão, Pastor Belga de Malinois,
Bloodhound, Beagle e Bassethound. “Há séculos essas raças foram mantidas e 
reproduzidas para caça, por que identificavam a ‘pista da presa’ pelo olfato aguçado.”
Outro fator que os médicos-veterinários ressaltam e que influencia nesse potencial
 é a capacidade que os cães têm de movimentar suas narinas de forma independente
uma da outra, o que possibilita distinguir de qual direção vem o odor.
“Com isso, conseguem segregar 20 odores diferentes simultaneamente, habilidade 
que é ainda mais estimulada com condicionamento técnico e adestramento
especializados”, afirma Donini, que frisa que, dessa forma, os cães podem identificar
partículas de gases, substâncias químicas e biológicas, 
resíduos de cadáveres (mesmo incinerados) e até corpos submersos.


Eficiência nas operações

De acordo com o Sargento Clóvis B. de Souza, do Canil Corpo de Bombeiros do 

Estado de São Paulo, essas capacidades permitem que o animal vá eliminando 
trechos de áreas de busca em uma ocorrência, por exemplo, tornando as operações
 muito mais eficientes.
“Isso aumenta as chances de resgate de vítima com vida, pois enquanto 20 homens, 
vasculhando uma área pequena, levariam em torno de uma hora para localizar uma
pessoa, um único cão conseguiria encontrar a vítima em aproximadamente 
20 minutos em um trecho do mesmo tamanho”, afirma Sargento Clóvis.
Para o médico-veterinário Carlos Augusto Donini, Conselheiro no CRMV-SP, essa
eficiência também pode ser atribuída, especialmente em casos de vítimas vivas soterradas,
à outra “habilidade extraordinária” e distinta dos cachorros: a audição. “Enquanto os
humanos percebem sons entre 16.000 e 20.000 hertz, os cães ouvem até 40.000 hertz.”

Treinamento complexo
Diferentes dos cachorros de faro de polícias, que são preparados principalmente para
identificar substâncias entorpecentes e materiais explosivos, os do Corpo de Bombeiros
aprendem a reconhecer o odor das cédulas humanas, o que significa desenvolver
uma habilidade ainda mais aguçada, uma vez que o cheiro do corpo humano
pode variar consideravelmente de acordo com sexo, idade e até hábitos de vida
das vítimas.
“Os odores mudam de homem para mulher, de idoso para criança, e de pessoas
que fumam, consomem bebidas alcoólicas ou fazem uso de drogas 
para as que não possuem esses hábitos. Todos esses fatores tornam mais difícil
o treinamento dos cães, que pode chegar a um ano e meio”, explica o Sargento 
do Corpo de Bombeiros Clóvis B. de Souza.
Para aumentar  a eficiência dos trabalhos de preparo dos animais, 
que começam logo após o desmame dos  filhotes, o Corpo de Bombeiros 
aplica as técnicas, baseadas em brincadeiras para instigar os cachorros,
não apenas no quartel, mas principalmente em matas e escombros.

20 anos do canil de SP
Em setembro deste ano o Canil do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, 
que é referência no treinamento e operações com cães de busca e salvamento no País, 
completará 20 anos de sua criação.
A iniciativa de instituir o canil foi do Major Wilker e do Tenente Pugliese, que 
verificaram a necessidade de oferecer um tempo de resposta maior para a busca de 
vítimas soterradas ou sob escombros e observaram os bons resultados das equipes 
de resgate com cães em países como Estados Unidos, México, Chile, Colômbia, Espanha 
e Japão.
No dia 6 de julho de 2001, a cadela Anny e seu condutor, então Cabo Panagassi,
 localizaram um operário que ficou preso sob escombros por aproximadamente 3 horas 
em um desabamento na zona leste de São Paulo. Foi a primeira vítima a ser
localizada com vida por um cão no Brasil.
Anny e sua irmã, Dara, foram destaques entre os cães que atenderam ocorrências
de grandes proporções no início dos anos 2000. Em 2007, por exemplo, elas atuaram 
no atendimento à ocorrência da queda do avião da TAM, que matou 199 pessoas. 
No ano seguinte, ambas se aposentaram oficialmente, sendo adotadas pelos
bombeiros que as conduziram em serviço, o Sargento Clóvis, na época Cabo, e o 
Cabo Panagassi.

O efetivo atual dos bombeiros de quatro patas
O contingente de cães no canil segue composto exclusivamente por fêmeas e o
Sargento Clóvis explica o motivo: “Os animais não são castrados para que não
haja interferência em seus comportamentos naturais. Porém, os cães machos 
acabam perdendo a atenção mais facilmente, pela necessidade de marcar
 território ou por sentirem o cheiro de fêmeas no cio, por exemplo.”
Atualmente há sete cadelas, das quais quatro estão em serviço: Hope, Cléo e Vasty, 
da raça Pastor Belga de Malinois, e Sarah, da raça Labrador. Elas atuaram
nas operações do Corpo de Bombeiros em atendimento à tragédia do edifício 
Wilton Paes de Almeida, no Centro de São Paulo, que desabou depois de
incendiar, em maio deste ano. Os trabalhos transcorreram por 13 dias.
Vasty, a mais experiente delas, com quase sete anos de idade, conseguiu identificar
o maior número de corpos sob os escombros. Sara foi responsável por confirmar
a localização dessas vítimas.

TEXTO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CRMV-SP EM HOMENAGEM
AO DIA DO BOMBEIRO. PUBLICADO EM 4 DE JULHO DE 2018
NO SITE DO CONSELHO.
           

terça-feira, 17 de abril de 2018

Alemanha entra em campo a favor do boto da Amazônia


Foto de aquário do Tropial Hall Rio Negro/Divulgação Zoo
Zoológico da Alemanha faz uma homenagem ao
boto-cor-de-rosa da Amazônia e destaca seu importante papel no ecossistema. O Zoológico de Duisburg mantém o Tropical Hall Rio Negro, uma enorme ala com aquários onde estão os botos-cor-de-rosa e onde podem ser vistos pelo público. No Brasil, este maravilhoso mamífero aquático está ameaçado de extinção por causa da pesca predatória.
Segundo a World Animal Protection, milhares de botos são caçados ilegalmente na Amazônia todos os anos principalmente para serem usados como isca na pesa da piracatinga.
A piracatinga era vendida principalmente na Colômbia. O governo federal, por meio do Ministério da Pesca e do Ministério de Meio Ambiente decretou moratória de 5 anos na pescada da piracatinga, para desta forma desestimular a caça ao boto da Amazônia.
Inaugurado em 2005, o moderno corredor tropical do Rio Negro é sucesso de público na Alemanha.

A campanha da World Animal Protection alerta que

Boto não é isca

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

ENDOSCOPET: AMOR E CUIDADOS HIGH-TECH.

 
Endoscopet: Márcia e Franz (Foto de divulgação)

    Foi inaugurada no bairro de Campo Belo, em São Paulo, na quarta-feira, dia 31 de janeiro de 2018, a Endoscopet Medicina Veterinária, o Primeiro Centro de Endoscopia Veterinária e Cirurgias Avançadas do Brasil. À frente deste projeto inovador estão o médico veterinário Franz Naoki Yoshitoshi, pioneiro no uso da endoscopia veterinária no País, com especialização no Japão, e a arquiteta Márcia Palma Yoshitoshi, responsável pelo projeto do Centro Veterinário, que garante conforto e bem-estar aos tutores, seus animais e a equipe.
   A endoscopia é um recurso utilizado em Medicina Veterinária para diversos diagnósticos e também para a retirada, por exemplo, de corpos estranhos do estômago dos pets. É um recurso não invasivo diferentemente da cirurgia convencional. Cachorros comem às vezes o que não devem, como brinquedos, ossos e outros objetos, e gatos engolem pelo e agulha com linha (corpo estranho perfurante e linear). A grande vantagem nestes casos é que endoscopia dispensa o bisturi e o paciente pode voltar para casa em segurança!
    Entretanto, a Endoscopet, já abre suas portas, preparada para procedimentos complexos e cirurgias avançadas, como a endoscopia intervencionista, vídeo-cirurgia torácica e abdominal, além de cirurgias em oncologia, gastroenterologia, doenças do trato respiratório e nefrologia. A equipe é formada por especialistas conceituados e equipamentos modernos que permitem procedimentos fundamentais e não invasivos como a colocação de stent traqueal em animais com colapso de traqueia. O serviço inclui ainda trabalhos como gastroenterologista, odontologista, a prótese 3D, vídeo-cirurgia e atendimento de animais silvestres.  
     O Dr. Franz e a arquiteta e gestora Márcia sabem que hoje os pets são considerados integrantes das famílias brasileiras, conforme aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Instituto revelou que existem mais de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos vivendo em domicílio no Brasil.   
     À alta tecnologia, portanto, somam-se os cuidados com o bem-estar dos animais e dos pacientes. É neste contexto que tutores e animais são atendidos antes, durante e depois dos procedimentos cirúrgicos e de endoscopia.

ENDOSCOPET – MEDICINA VETERINÁRIA
Endereço: Rua Pascal, número 789, no Campo Belo, São Paulo-SP

Telefones: (11) 3476-3735 e 3476-3736


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Vale a pena visitar o Museu de Zoologia da USP

Foto divulgação/MZUSP
O Museu de Zoologia da USP, no bairro do Ipiranga, está com a exposição Biodiversidade Conhecer para Preservar, que é muito interessante e está bem apresentada no salão principal do museu.
Há fósseis da extinta preguiça gigante e todo um painel sobre a fauna existente na cidade de São Paulo
MZUSP - Museu de Zoologia da USP
Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga
São Paulo - SP - Brasil - CEP 04263-000
Fone: +55 11 2065-8100 - Fax: +55 11 2065-8100
E-mail: mz@edu.usp.br